DURVALINA e CONCEIÇÃO,
meninas que sempre estão em meu coração)
POEMA À TOA:"O AMOR"
(António Soares) *
"Não amo a cor dos olhos. AMO O OLHAR.
"Não amo a cor dos olhos. AMO O OLHAR.
Não amo a brancura dos dentes. AMO O SORRISO.
Não amo o contorno dos lábios. AMO O BEIJO.
Não amo o formato dos braços. AMO O ABRAÇO.
Não amo o alongado dos dedos. AMO A CARICIA.
Não amo as curvas das pernas. AMO O ANDAR.
Não amo o volume dos seios. AMO O ACONCHEGO.
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E que bom não seja isto uma escultura
E seja apenas um poema à toa Porque não amo um corpo.
AMO UMA PESSOA.
E que bom não seja isto uma escultura
E seja apenas um poema à toa Porque não amo um corpo.
AMO UMA PESSOA.
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Troque uma briga por um bom beijo!
Troque a indiferença por um pouco de atenção!
Troque o medo pela ousadia !
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O pessimismo por uma gota de otimismo!
Um aperto de mão por um gostoso abraço! "-
(*) Das artes de escrever, para mim uma das mais sublimes é a poesia e, dentre os artistas da palavra, existem muitos que são excelentes e pouco conhecidos, principalmente no Brasil onde, entre tantos preconceitos, existe um grande preconceito em relação aos poetas.
O autor do poema acima, António Soares Amora, muito mais que perfeito e admirável poeta, é um dos maiores entendidos da Língua Portuguesa e respeitadíssimo professor de Literatura.
A respeito desse grande escritor e poeta, veja abaixo parte do que se publicou sobre ele:
“António Soares Amora e os Estudos de Literatura Portuguesa no Brasil: Nada mais inculto e vergonhoso do que não saber agradecer ou mostrar reconhecimento pela dedicação e labor de uma vida consagrada à cultura e às letras, estando bem vivo o homem alvo da homenagem.
(*) Das artes de escrever, para mim uma das mais sublimes é a poesia e, dentre os artistas da palavra, existem muitos que são excelentes e pouco conhecidos, principalmente no Brasil onde, entre tantos preconceitos, existe um grande preconceito em relação aos poetas.
O autor do poema acima, António Soares Amora, muito mais que perfeito e admirável poeta, é um dos maiores entendidos da Língua Portuguesa e respeitadíssimo professor de Literatura.
A respeito desse grande escritor e poeta, veja abaixo parte do que se publicou sobre ele:
“António Soares Amora e os Estudos de Literatura Portuguesa no Brasil: Nada mais inculto e vergonhoso do que não saber agradecer ou mostrar reconhecimento pela dedicação e labor de uma vida consagrada à cultura e às letras, estando bem vivo o homem alvo da homenagem.
Com efeito, um dos mais eloquentes sinais da maturidade cultural das sociedades e das instituições que a representam, é o de saber reconhecer o mérito dos membros que nela se nobilitaram com a distinção do seu trabalho e o exemplar perfil moral da sua conduta. Esse é o caso da mais recente distinção, depois de muitas outras já recebidas anteriormente, de que foi alvo um reconhecido professor brasileiro, devotado aos estudos de literatura luso-brasileira.
Trata-se de agradecer o dom de uma vida dedicada a uma nobre causa e, com isso, de potencializar o seu exemplo às outras gerações e à comunidade em geral. Numa palavra, iniciativas deste tipo só enobrecem quem as toma, ao mesmo tempo que prestam adequada justiça ao homenageado.
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Com este louvável espírito, para comemorar os 80 anos do Professor António Soares Amora, Prof. Emérito da Universidade de São Paulo, foi lançada, no final de 1997, uma obra colectiva em sua homenagem. Intitulada O Mestre (Homenagem das Literaturas de Língua Portuguesa), esta esmerada e apropriada edição teve a iniciativa e organização de Rodrigo Mendes Leal e Maria Helena Nery Garcez. Já o seu patrocínio coube à Academia Lusíada de Ciências, Letras e Artes de São Paulo, de que o homenageado faz parte activa como académico, bem como ao Centro de Estudos Portugueses da Universidade de São Paulo, cuja efectiva criação e dinamização a ele também se deve...
Com este louvável espírito, para comemorar os 80 anos do Professor António Soares Amora, Prof. Emérito da Universidade de São Paulo, foi lançada, no final de 1997, uma obra colectiva em sua homenagem. Intitulada O Mestre (Homenagem das Literaturas de Língua Portuguesa), esta esmerada e apropriada edição teve a iniciativa e organização de Rodrigo Mendes Leal e Maria Helena Nery Garcez. Já o seu patrocínio coube à Academia Lusíada de Ciências, Letras e Artes de São Paulo, de que o homenageado faz parte activa como académico, bem como ao Centro de Estudos Portugueses da Universidade de São Paulo, cuja efectiva criação e dinamização a ele também se deve...
Nunca é demais celebrar a dádiva da vida de um professor que, atingindo os 80 anos, devotou a maior parte da sua existência modelar ao ensino e à investigação.”
J. Cândido Martins (Universidade Católica Portuguesa – Braga)
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